segunda-feira, janeiro 30, 2006

Cratera.

Refugio-me no gritante silêncio da minha pedante ignorância e entrego-me à obediente intranquilidade do teu sorriso caramelizado.
Desconheço a constringida vereda da enraizada confiança e plano sobre a grave realidade da tua presença com a efémera certeza de ignorar o que sinto e o que desejo sentir. Doe-me na pele os aguçados espinhos do teu frágil olhar. Oh! E eu que sempre tive uma resposta para todas as interrogações…

4 comentários:

Anónimo disse...

Tiveste? Hum... eu costumo é ter uma interrogação para cada resposta... :(

Anónimo disse...

esta simplesmente lindo

João Gomes disse...

mt bom...

Anónimo disse...

Se soubessemos as respostas todas... O que é que poderíamos aprender? Está sempre por perto o desejo de sentir, a vontade de o próximo passo ser tão cru e verdadeiro, como um beijo num momento equívoco na Lei da Física, mas certo, não tendo assim qualquer explicação. Sentir tão bem, e no fundo parecer tão errado, tão vazio por ser tão preenchido por todas as résteas do sentimento que nasce e com medo de se esquecer, renasce.
E quando tudo desaparece, quando já nada parece certo, existem demasiadas perguntas. Certamente, nunca sabemos as respostas, muito menos aquelas que vêm da nossa essência, existe apenas a vaga certeza, de que sim, talvez.
Mas num mundo já tão vago, cuja existência mais vazia é... Com tantas perguntas, tão poucas respostas... Só resta um único segredo...

Desvendar.