domingo, fevereiro 14, 2010

Perversidades

É totalmente branco. De um absoluto vertiginoso e, ao mesmo tempo, imaginário. Talvez… Talvez ligeiramente salgado, de um prazer ascético e catártico.
Será que consegues vislumbrar a pérfida alegria da sua majestosa claridade? E a chocante promiscuidade com a loucura divina? E será que poderia ser mais branco? Ferir os olhos ainda que por trás da opacidade do amor? Mais perturbantemente translúcido que fundisse a doce realidade com a amência da ficção?
Não! É só, e simplesmente, branco. Sem qualquer outro figurado ou aparente significado.