segunda-feira, dezembro 17, 2007

A adaga!

A porfia da existência que se abate sobre a dúvida e a incerteza, é como leves punhais de prata e rubis escarlates que em misantropa penetração do corpo castigam e esculpem formas quiméricas a seu belo prazer.
A busca incessante pela beleza e a perfeição toldam o racional espírito da conquista quotidiana, entorpecem a melancólica alegria do provável, incendeiam o presente com receio do futuro.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

A coroação...

Caçoadas talhadas num cardal de murmúrios ensinam verbos numa demência que aturde os viandantes incautos.
Vinde oh núncios do cerúleo deserto. Chegai a mim oh hercúleos protestantes. Entrai no meu orbicular e cantai-me as vossas façanhas pela terra. Depois ide. Derramai a santa palavra e comunicai a todos o quanto estou disposto a sacrificar por vós.