terça-feira, abril 18, 2006

Única.

Sim, fecho os olhos e consigo sentir o inebriante cheiro do teu perfume que refresca a esperança que cresce dentro de mim.
Sim, oiço o teu sorriso ao longe, como se abafado por beijos suaves e borrifado por vapores solares.
Sim, saboreio-te docemente, como a rebuçados de mel e canela.
Sim, estive sempre à espera que chegasses junto a mim…

segunda-feira, abril 17, 2006

Aqui!

É a ansiedade do teu regresso que me faz doer a barriga…

quarta-feira, abril 12, 2006

Requiem.

As paredes, de um alabastro aterrador e venenoso, descem sobre mim como cataratas gigantes que se despenham sobre o leito calmo e tranquilo de um rio abraçado por eternas árvores que sempre se recusaram a despir.
No centro, sinto-me amarrado, preso a um ideal que me despejei como a uma fuga. Encontro-me... desencontrado e fora da composição melódica que arquitectei para mim!
Procuro e vejo uma porta que se assemelha a uma ancora velha, crispada e segura por uma enorme corrente de ferro que a liga a um colossal íman que a puxa e amarra contra o centro de um buraco negro.
Ah! Pode ser que afinal esteja a ver a claridade bucólica que parece aproximar-se numa espiral imperfeita, pode ser que o reflexo que o meu pensamento imana da tua imagem, seja o suficiente para conseguir sair.

sexta-feira, abril 07, 2006