sexta-feira, janeiro 06, 2006

Os velhos!

Oiço cantar a nossa pátria no abafado bramar dos incorruptíveis senhores que se robustecem com o decrépito estilhaçar do alabastrino pano da nossa bandeira. Zumbem gritos de amotinação, com a exultação alegórica da metamorfose lúdica dos sentidos exalados e reprimidos.
Calem-se tristes e taciturnos homens de ontem! Deixem-me ouvir o suave sopro de quem sente puramente o hino do povo.

5 comentários:

Anónimo disse...

Os teus textos são soberbos, nunca sei de qual gosto mais.

Tens algum livro publicado?

Filipe de Arede Nunes disse...

Obrigado Alyia.
Não, não tenho de facto nada publicado, talvez o meu amigo Maquiavel tenha induzido em erro, mas nunca se sabe, talvez um dia um editor goste do estilo...

André Couto disse...

Se induzi em erro peço desculpa!

Eu não sou editor, mas posso sempre tornar-me num só para os publicar! A Alyia mais uma vez disse tudo, soberbos!

p disse...

E eu repito: soberbos! Parabéns, mts parabéns *

João Gomes disse...

O teu português é magnífico Filipe.. Parabéns.