segunda-feira, março 30, 2009

Vertigem...

É demasiado agreste e excessivamente inverosímil. Ainda que não passe de uma inócua reflexão não suporto a perspectiva de uma imensa distância.
Estão-me a espremer as entranhas. Sinto as suas unhas afiladas a rasgarem-me os tecidos musculares. Sinto dentro de mim aquelas mãos sujas que me conspurcam, que me agoniam e que pouco a pouco me destroem.
Apetece-me fugir. Vens comigo por favor?

2 comentários:

Maria Paulo Rebelo, disse...

Como gira a relatividade... Como tudo depende do ponto por onde se escolha ver a realidade. Como a grandeza dos kilómetros pode ser encortada com a diminuta espera. Como o silêncio de horas pode ser morto com a chegada de um comboio ou com o ruido de um telefone.
Tudo será temporário numa vida de reviravoltas! ;)

Bom texto.

Margarida Balseiro Lopes disse...

Eu genuinamente queria fazer um comentário. Mas confesso que a profundidade dos textos e a dificuldade em compreender as palavras ininteligíveis me impedem de o fazer. ;)

Agora, se fossemos falar do Tratado de Lisboa...