segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Fénix...

Sinto açucaradamente o vento glacial que me roboriza a pele desnuda, enquanto no pico da falésia procuro, na imensidão da profundidade oceânica, a serenidade anunciada pelos arcaicos profetas das ideias.
Não existem quimeras perdidas no melancólico vazio, petrificadas reminiscências envoltas em lama negra e pútrida, momentos de êxtase enterrados no cinzento betão do passado… existem apenas doces sonhos, lilases recordações e vividas oportunidades que cunham forte na memória com cinzelos fulvos e grenás as experiências que fazem do presente a idílica oportunidade da fluorescência eterna.
Que se levantem os imortais por entre as folhas caídas do Outono, que do alto do Olimpo sejam cuspidos os trovões que incendeiam as florestas ressequidas e despidas de vida, que a catarse cantada rejubile na alegria do calor dos corpos e a tranquilidade onírica da felicidade reinventada e reconquistada me encante como da primeira vez!

2 comentários:

Anónimo disse...

muito bonito

Anónimo disse...

ó pina, opina sobre o fónix e não sobre o fénix. o que tu queres sei eu meu paneleirão de merda!