segunda-feira, dezembro 12, 2005

A catarse.

Vejo os incandescentes e alegóricos sorrisos que se obnubilam no raiar da vermelha aurora, que são como árias harmoniosamente cantadas nas invernosas noites de verão. Oiço o delicado crepitar dos sonhos como as refulgentes chamas num fogo utópico, e penso na grandiosidade divina da incessante redescoberta.
Que o misterioso inacessível que povoa a sublime realidade se revele, e que daí ecluda a genuína metamorfose purificadora!

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Filipe,tens mesmo é de terminar esse teu livro, fico a espera.Um abraço

Eu disse...

Só um gajo da Amora podia escrever assim!
(engraçado, faz-me lembrar um texto que escrevi na ESA, em 1990, perdido num ponto qualquer da saudosa PGA -Prova Geral de Acesso)

Piriquita disse...

Porque é que tiveste de dizer "catarse? Porquê?
É isso e "bucólico". Mete nervos.

Mas gostei do "crepitar", deu-me vontade de comer batatas fritas.