segunda-feira, novembro 28, 2005

Na fraga.

Procuramos incessantemente no estulto e tortuoso mundo em que teimamos reviver, respostas a nebulosas questões que quase sempre nos levam a um escorregadio abismo de inconvenientes alegorias e de insuficientes réplicas.
Teimamos em descobrir uma perfeição inexistente e incompreensível, na secreta esperança de nos encontrarmos e de nos reinventarmos. Num turbilhão de experiências acreditamos contemplar a profícua sorte, mergulhada bem fundo num poço.
Que o negro altar se desnude à nossa passagem, que dos infernos suba um ardente fogo laranja e vermelho e te queime com exuberante intensidade e com a fugacidade dos beijos secos e cálidos.

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