terça-feira, novembro 29, 2005

Açúcar amargo.

Da manifestação de uma colorida e efémera radiação reluz a fragrância trémula de um olhar fugidio. Por entre as traiçoeiras e mordazes pétalas da rosa escarlate escondem-se os doces espinhos que guardam o teu sumptuoso néctar.
Queria beber do suave sopro emanado pelos teus rubros lábios de sangue. Queria ver brotar o natural e aromático odor da tua resplandecente tez como quem vê a metamorfose da aparentemente insignificante semente numa floresta viva e ilustrada. Queria sentir a esfusiante colisão do caos ordenado dos teus anárquicos pensamentos na minha acinzentada reminiscência catartica.

6 comentários:

T. disse...

genial...com um travo a "açúcar amargo" =)

ATG disse...

O título deste blog realmente antecede que este espaço é de pensamento e filosofia. Independentemente do pensamento ser romântico, dramático, cómico, ou outro género, a ideia está a ser conseguida e acho que tens potencial para continuar a desenvolver. Com posts curtos e bastante interessantes, sem dúvida vai continuar a captar a minha atenção!

Anónimo disse...

Aqui ainda não tinha vindo... estes textos são seus?

Filipe de Arede Nunes disse...

Sim, carissimo(a) alyia, os textos são da minha autoria.
A todos os outros, o meu muito obrigado pela presença e pelo comentário.

Anónimo disse...

Parabéns então!
vou voltar nesse caso se me permite
a carissima :)

_XugarSpice_ disse...

Posts curtos com muito para dizer.
Pequenos grandes posts.

Não sei que dizer porque apenas dá pa sentir, o quente sabor do açucar amargo.

Beijinhos!