Imagina duas maciças esferas mosqueadas de um enrubesço incandescente em colisões selvagens e contínuas. O caos provocado pelo seu magnífico impacto confunde-se com a esfuziante serenidade que a tua melíflua presença provocava em mim.
Imagina as coléricas explosões de um policromo fogo-de-artifício ateado pela louca alegria da saudade… Vê como sobem alto as frágeis e esguias ofídias de fogo numa alucinante e desesperada demanda por encontrar o plácido e silencioso empíreo e como rápida e voluptuosamente se metamorfoseiam no violento vazio da angústia.
Imagina a preciosa argúcia de um gigante trampolim que nos impele na arrogante loucura da busca pela felicidade. Porque me dizes que não tenho direito a sorrir?
Imagina as coléricas explosões de um policromo fogo-de-artifício ateado pela louca alegria da saudade… Vê como sobem alto as frágeis e esguias ofídias de fogo numa alucinante e desesperada demanda por encontrar o plácido e silencioso empíreo e como rápida e voluptuosamente se metamorfoseiam no violento vazio da angústia.
Imagina a preciosa argúcia de um gigante trampolim que nos impele na arrogante loucura da busca pela felicidade. Porque me dizes que não tenho direito a sorrir?
3 comentários:
Alguém estava inspirado!
Um conselho oferecido nas profundezas abissais das catacumbas do bar velho levou-me, arrastado pela vida e obscuro, a esta bela colecção de "ideias desenvolvidas" de inegável valor literário. É um gosto lê-las.
Rafael Silveira Neves
então diga-me lá - ficou sem inspiração? já estava na altura de nos fornecer mais estocadas literárias neobarrocas, que nós, plebeus, ansiamos esfomeados por elas.
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