Imagina duas maciças esferas mosqueadas de um enrubesço incandescente em colisões selvagens e contínuas. O caos provocado pelo seu magnífico impacto confunde-se com a esfuziante serenidade que a tua melíflua presença provocava em mim.
Imagina as coléricas explosões de um policromo fogo-de-artifício ateado pela louca alegria da saudade… Vê como sobem alto as frágeis e esguias ofídias de fogo numa alucinante e desesperada demanda por encontrar o plácido e silencioso empíreo e como rápida e voluptuosamente se metamorfoseiam no violento vazio da angústia.
Imagina a preciosa argúcia de um gigante trampolim que nos impele na arrogante loucura da busca pela felicidade. Porque me dizes que não tenho direito a sorrir?
Imagina as coléricas explosões de um policromo fogo-de-artifício ateado pela louca alegria da saudade… Vê como sobem alto as frágeis e esguias ofídias de fogo numa alucinante e desesperada demanda por encontrar o plácido e silencioso empíreo e como rápida e voluptuosamente se metamorfoseiam no violento vazio da angústia.
Imagina a preciosa argúcia de um gigante trampolim que nos impele na arrogante loucura da busca pela felicidade. Porque me dizes que não tenho direito a sorrir?