É demasiado agreste e excessivamente inverosímil. Ainda que não passe de uma inócua reflexão não suporto a perspectiva de uma imensa distância.
Estão-me a espremer as entranhas. Sinto as suas unhas afiladas a rasgarem-me os tecidos musculares. Sinto dentro de mim aquelas mãos sujas que me conspurcam, que me agoniam e que pouco a pouco me destroem.
Apetece-me fugir. Vens comigo por favor?
Estão-me a espremer as entranhas. Sinto as suas unhas afiladas a rasgarem-me os tecidos musculares. Sinto dentro de mim aquelas mãos sujas que me conspurcam, que me agoniam e que pouco a pouco me destroem.
Apetece-me fugir. Vens comigo por favor?
2 comentários:
Como gira a relatividade... Como tudo depende do ponto por onde se escolha ver a realidade. Como a grandeza dos kilómetros pode ser encortada com a diminuta espera. Como o silêncio de horas pode ser morto com a chegada de um comboio ou com o ruido de um telefone.
Tudo será temporário numa vida de reviravoltas! ;)
Bom texto.
Eu genuinamente queria fazer um comentário. Mas confesso que a profundidade dos textos e a dificuldade em compreender as palavras ininteligíveis me impedem de o fazer. ;)
Agora, se fossemos falar do Tratado de Lisboa...
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