- Desististe
de mim?
- De ti? Desisti
de mim próprio.
- Não me
respondeste! Diz-me! De mim, desististe?
- Tu? Tu não
representas nada. És apenas o futuro que nunca aconteceu! Não és mais do que a
recordação de uma tarde de Primavera aparentemente perfeita.
- Porque
desististe?
- Porque
perdi a esperança.
- Não desististe
de mim, pois não?
- Já te
disse que sim.
- Mentes! Eu
não fui uma tarde de Primavera, fui o Verão inteiro! Fui uma detonação cósmica
de sorrisos e beijos. Além do mais, nunca se perde a esperança!
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