Vi-te, ao longe,
doce e levemente perfumada enquanto sorrias, melancolicamente, em direcção ao
infinito. Seguravas na mão uma purpúrea gerbéria que reflectia sóbria e
perdidamente a solicitude ascética do teu olhar. O teu prefulgente vestido,
pintado de tarde de Primavera, volitava e exalta-te ao som de um electrizante
papagaio de papel.
Dá-me a tua mão e deixa-me abraçar-te! O futuro está à nossa espera.
Dá-me a tua mão e deixa-me abraçar-te! O futuro está à nossa espera.
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