Descem pelos carrosséis abaixo numa vertigem descontrolada como sinetas que balem silêncios vermelhos, agarrando-se, impiedosamente, às bengalas prateadas e envoltas em álamos. Fremem latidos vencidos que entorpecem e enterram as suas mãos fechadas enquanto o sabor do sal invade o horizonte.
Perderam-se nas saliências oníricas do trovejar dos seus pensamentos. Agora, quando procuraram na imensidão alegórica da verdade, encontram apenas a sombra granítica da estultícia. Talvez por isso bailem em elipses… Sobem devagar e depois caem impetuosa e violentamente como as pétalas amarelas de um malmequer.
Confrontam a realidade como se dela fizessem parte! Porque saltam e riem, porque escarnecem e vibram, porque exultam e sofrem, porque bebem e vociferam... Mas porquê?
Agora fogem! Talvez um dia ainda regressem…
Perderam-se nas saliências oníricas do trovejar dos seus pensamentos. Agora, quando procuraram na imensidão alegórica da verdade, encontram apenas a sombra granítica da estultícia. Talvez por isso bailem em elipses… Sobem devagar e depois caem impetuosa e violentamente como as pétalas amarelas de um malmequer.
Confrontam a realidade como se dela fizessem parte! Porque saltam e riem, porque escarnecem e vibram, porque exultam e sofrem, porque bebem e vociferam... Mas porquê?
Agora fogem! Talvez um dia ainda regressem…
2 comentários:
Muito bom!
Passe pelo meu quando puder: www.rebelionlie.blogspot.com
Parece-me que o Filipe densifica demasiado os seus escritos.
Tanto o caminho do belo como o da solidão são mais simples do que parecem. Não há que enganar.
Um abraço!
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