Vi-te, ao longe, doce e levemente perfumada enquanto sorrias, melancolicamente, em direcção ao infinito. Seguravas na mão uma purpúrea gerbéria que reflectia sóbria e perdidamente a solicitude ascética do teu olhar. O teu prefulgente vestido, pintado de tarde de Primavera, volitava e exalta-te ao som de um electrizante papagaio de papel.
Depois perdi-te!
Depois perdi-te!
2 comentários:
A voz poética de tuas postagens é inspiradora. Parabéns!
Ótimo blog. Eu já vou te seguir. Sempre passarei pra ler as postagens.
não admira que a tenha perdido. Quem é a tonta que se põe a lançar papagaios de papel electrificados?
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