A frondosidade é meramente alegórica naquela catadupa de lírios amarelos e lilases, diz-me a marmórea estátua de Hermes. Eles jogam-te como se fosses berlindes polvilhados de matizas rosáceas e atiram-te, carinhosamente, contra os pétreos balaústres da vermelha praça.
Não consigo deixar de sorrir perante esta modelar eterificação da mais transcendente e inverosímil existência que, apesar da improbabilidade material da sua representação taxilógica, adquire contornos similares à mais concreta realidade. E sorrio porque não posso deixar de me comover perante a alarvidade mental inerente à sua corpórea formulação.
Liberta-te do passado, grita Mercúrio.
Não consigo deixar de sorrir perante esta modelar eterificação da mais transcendente e inverosímil existência que, apesar da improbabilidade material da sua representação taxilógica, adquire contornos similares à mais concreta realidade. E sorrio porque não posso deixar de me comover perante a alarvidade mental inerente à sua corpórea formulação.
Liberta-te do passado, grita Mercúrio.
4 comentários:
Wow
Ponto
Não está mau.
;)
Escreva poesia um dia destes, a ver como corre. Ficaria muito curioso para saber o resultado. Mas suspeito que desmembrar as suas peças de prosa em versos seria já por si um fenómeno literário.
Como anda?
Rafa.
Infelizmente, um psicopompo nunca se liberta.
Tem um caminho a seguir. Uma mensagem a transmitir embora a perceptibilidade de quem a recebe seja temporal.
Forte abraço,
Uther2
Bastante interessante, tenho a dizer. Curioso também.
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