Tu, mais do que ninguém, devias ter percebido… Devias ter percebido a urgência da revolução solar. Devias ter percebido a força ritmada provocada pela queda dos grãos da areia desértica na palma da minha mão. Devias ter percebido a impaciente disputa entre o absoluto e o vazio.
Tu, como nenhuma outra pessoa, devias ter entendido… Devias ter entendido a tua, a minha, a nossa singularidade. Devias ter entendido a argúcia da serenidade. Devias ter entendido a inestética pulcritude da felicidade.
Tu, mais do que todos, devias ter compreendido… Devias ter compreendido a fantasia da tua presença. Devias ter compreendido a minha alegria com o teu sorriso. Devias ter compreendido o diletantismo ateu do nosso amor.
Tu, como nenhuma outra pessoa, devias ter entendido… Devias ter entendido a tua, a minha, a nossa singularidade. Devias ter entendido a argúcia da serenidade. Devias ter entendido a inestética pulcritude da felicidade.
Tu, mais do que todos, devias ter compreendido… Devias ter compreendido a fantasia da tua presença. Devias ter compreendido a minha alegria com o teu sorriso. Devias ter compreendido o diletantismo ateu do nosso amor.
10 comentários:
Será isto tudo verdadeiro, pessoal, ou apenas mais um daqueles textos que nada correspondem ao seu autor?
Será relevante?
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Será verdadeiramente esclarecedor...
Esclarecedor? Como assim?
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Um dia, quem sabe, estas palavras poderão ser ditas pessoalmente, ultrapassando barreiras porventura inultrapassáveis... Por agora fica aqui o meu elogio e profunda admiração por alguém que considero admirável...
Não há barreiras inultrapassáveis tirando aquelas que nós próprios criamos. Sobretudo não devemos nunca deixar nunca para amanhã o que deveríamos ter feito ontem.
Obrigado pelas suas palavras veladas.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Palavras sábias, como sempre.
PERFEITO! E eu quero lá bem saber se tenho ou não um sentido crítico afinado! Amei este texto, é o que sinto e pronto! E para que fique frisado pouco me incomoda de igual medida que o "poeta é um fingidor" à maneira de pessoa: porque neste caso em nada se aplica! É que é tão natural, tão real, que é quase como que irrisoriamente inegável essa expectativa comum a todo o coração que sente, que odeia, que espera e que ama. De tal forma que é tão comum ao poeta como ao leitor! E eis o talento que o conseguiu demonstrar na íntegra tão fluidamente ;)
Sinceramente é que é tão comum rever-me (nos = sujeitos) tanto nesse embaraço conjectural. Grrr... agoniante desespero de expectativas frustradas!
Parabéns!
Fico contente por saber que gostaste do texto.
Oiço sempre dizer que as pessoas têm «saudades» do tempo em que tinham 18 anos.
Na minha opinião é uma idade de grandes confusões, em que nada é certo. Por um lado temos em nós essa incerteza, por outro lado sabemos que somos adultos e que não nos devemos comportar como crianças indefesas.
"O que irei estudar? O que quero da minha vida? Estarei no caminho certo?" são algumas das perguntas que não deixam a nossa mente em paz.
É certamente uma idade interessante mas, como já disse, muito, muito confusa.
Beijinhos,
Laila
P.S- Também gostei muito dos teus textos, transmitem algo de muito pessoal.
belíssimo!
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