Perscrutamos quimeras na infinita ignorância em que teimamos gravitar, na pretensiosa e arrogante demanda por uma irrealidade que nos consome e que nos desfaz, numa ilusão utópica de verdade.
quinta-feira, junho 01, 2006
O Sol e a Lua!
Sacrilégios profanos na douta realidade metamórfica. É o vazio que tantas vezes é tão complicado de fazer desaparecer, é o futuro que vivemos antecipadamente como uma estaca que sangra a terra virgem, é o doce sorriso que tudo transforma.
- "sacrilégios profanos" - é uma redundância, o mesmo que dizeres "santa santidade";
- "douta realidade metamórfica" - a realidade nunca é douta, é simplesmente aquela, seja ela metamórfica ou estática;
- "É o vazio que tantas vezes é tão complicado de fazer desaparecer" - o vazio nunca desaparece. o que pode desaparecer é o preenchimento desse vazio;
- "é o futuro que vivemos antecipadamente como uma estaca que sangra a terra virgem" - nunca vivemos antecipadamente o futuro, apenas o que achamos que ele vai ser;
- "é o doce sorriso que tudo transforma." - concordo.
O vazio não é complicado de fazer desaparecer. Simplesmente ele não desaparece. O complicado é soltarmo-nos das amarras em que somos tão sedutivamente envolvidos por ele, chegando mesmo a dominar a nossa mente. É como um buraco negro que absorve vertiginosamente toda a concentração, do nosso pensamento, até mesmo do nosso dia. Estes vazios são causados por algum acontecimento deflagrante; nem que seja alguém de fora conseguir com nos apercebamos que algo/alguém nos falta. O complicado é conseguirmos objectividade para seguir em frente. Para resolvermos as tormentas que este vazio nos trás é preciso precorrer um caminho longo, doloroso e mantermo-nos fieis a nós proprios. Mas há que pôr as ilusões de parte! Este vazio vai ser sempre estar conosco e cada vez que algém puser o dedo na ferida vai arder e sempre que precisarmos de nos envolvermos no pseudo-conforto deste vazio, ele vai lá estar, sempre à nossa espera.
Achei melhor concentrar-me no “tema” que conhecia melhor.
11 comentários:
Oh god...esta nao atingi, mas gostava! *
O sol e a lua, é o nome de uma musica de mercado negro,devias tira-la.
Não sei se entendi...
Será que o sorriso preenche o nosso vazio mais íntimo?
Se sentes saudade 'tás vivo, o teu coração tem cor =) Amas!
Interessante!
É suposto isto querer dizer alguma coisa?
Filipe, não me leves a mal, mas:
- "sacrilégios profanos" - é uma redundância, o mesmo que dizeres "santa santidade";
- "douta realidade metamórfica" - a realidade nunca é douta, é simplesmente aquela, seja ela metamórfica ou estática;
- "É o vazio que tantas vezes é tão complicado de fazer desaparecer" - o vazio nunca desaparece. o que pode desaparecer é o preenchimento desse vazio;
- "é o futuro que vivemos antecipadamente como uma estaca que sangra a terra virgem" - nunca vivemos antecipadamente o futuro, apenas o que achamos que ele vai ser;
- "é o doce sorriso que tudo transforma." - concordo.
Continua!
Beijinhos
como sempre....muito bom =D
Cá estou eu mais um dia à espera de um post novo :)
tenho tanta pena que tenhas desaparecido, que tenhas apagado td... sinto falta do teu sentido de humor...! bjokas
O vazio não é complicado de fazer desaparecer. Simplesmente ele não desaparece. O complicado é soltarmo-nos das amarras em que somos tão sedutivamente envolvidos por ele, chegando mesmo a dominar a nossa mente. É como um buraco negro que absorve vertiginosamente toda a concentração, do nosso pensamento, até mesmo do nosso dia. Estes vazios são causados por algum acontecimento deflagrante; nem que seja alguém de fora conseguir com nos apercebamos que algo/alguém nos falta. O complicado é conseguirmos objectividade para seguir em frente. Para resolvermos as tormentas que este vazio nos trás é preciso precorrer um caminho longo, doloroso e mantermo-nos fieis a nós proprios. Mas há que pôr as ilusões de parte! Este vazio vai ser sempre estar conosco e cada vez que algém puser o dedo na ferida vai arder e sempre que precisarmos de nos envolvermos no pseudo-conforto deste vazio, ele vai lá estar, sempre à nossa espera.
Achei melhor concentrar-me no “tema” que conhecia melhor.
Não deixes de escrever, a serio ;) *
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