A desenfreada e faustosa fuga de um lugar que sempre pensámos conhecer e entender, assume-se tantas vezes como uma boreal e aromática escapatória para um universo, que apesar de incógnito e verosimilmente oco, representa a ocasião de recriar numa explosão de cores cósmicas o impenetrável e misterioso castelo de uma existência indelevelmente apagada pela anárquica e caótica rebentação de fugazes murmúrios alpestres e negros.
Que a fátua brisa corra branda, que transporte o melífluo odor das frescas flores da manhã e que nos deixe beber o alaranjado néctar da doce fragrância de uma esperança infantil e endiabrada. Que possamos renascer das ainda quentes e vivas cinzas de uma outrora profícua e alegre existência, que sejamos noutro mundo tudo aquilo que não pudemos ser neste!
Que a fátua brisa corra branda, que transporte o melífluo odor das frescas flores da manhã e que nos deixe beber o alaranjado néctar da doce fragrância de uma esperança infantil e endiabrada. Que possamos renascer das ainda quentes e vivas cinzas de uma outrora profícua e alegre existência, que sejamos noutro mundo tudo aquilo que não pudemos ser neste!
2 comentários:
É engraçado ler estes posts e tentar perceber o q vai por detras de estes adjectivos todos.
Não sei bem até que ponto consegui assimilar tudo...
Um abraço
Não sei se compreendi a grandiosidade do post, acho que é mais do que o que pareçe...
Seremos sempre mais do que o que somos no nosso pequeno Universo particular!
Muito lindo!
E que os aromas das flores nos toquem o profundo da alma.
Beijinhos grandes!
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