Será que consegues ouvir o eco ribombante
do silêncio que arde dentro de ti? O bater compassado, apressado, violento do
vazio? A intensa brisa perfumada a soledade?
É que não te enganes! Não há ninguém a ver o som
dos teus sorrisos ou a escutar os teus olhares. Não te mintas! O passado não tem
personificação possível, é miragem alucinogénica. Não te iludas! Nada há para
além das interrogações permanentes: para quê, porquê, para quem?