Pergunto-me com frequência se
terás noção de que, mesmos nos teus silêncios longínquos e aparentemente envergonhados,
brilhas de forma intensa como uma estrela absolutamente perfeita num firmamento
quase infinito. Se já percebeste que a luz que irradias quando sorris é capaz
de alumiar as mais tenebrosas vertigens de fugas que tantas vezes se dissimulam
de demandas. Se consegues compreender verdadeiramente a dimensão intrínseca e
perturbadora dessa tua beleza extraordinariamente magnética mas quase que
certamente proibida.