Porque estás tão assustada? Estende-me a tua mão. Eu agarro-a e seguro-a bem dentro da minha… Espera! Eu abraço-te e protejo-te. De certeza que os meus braços são suficientemente grandes e fortes para te enlevar e te conservar bem junto ao meu peito. Não fujas!
Perscrutamos quimeras na infinita ignorância em que teimamos gravitar, na pretensiosa e arrogante demanda por uma irrealidade que nos consome e que nos desfaz, numa ilusão utópica de verdade.
sexta-feira, julho 30, 2010
quarta-feira, julho 21, 2010
Sobre o tempo!
Vi-te, ao longe, doce e levemente perfumada enquanto sorrias, melancolicamente, em direcção ao infinito. Seguravas na mão uma purpúrea gerbéria que reflectia sóbria e perdidamente a solicitude ascética do teu olhar. O teu prefulgente vestido, pintado de tarde de Primavera, volitava e exalta-te ao som de um electrizante papagaio de papel.
Depois perdi-te!
Depois perdi-te!
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