Às vezes sinto a tua falta... Sinto falta da serenidade do teu abraço e recordo-me da violência com que me puxavas para ti e docemente me enlevavas no teu peito. Sinto falta da matreira solicitude dos teus lábios e da esfusiante alucinação da sua solar gravidade. Sinto falta da brandura do teu perfume, da profundeza do teu salgado olhar e da tua saudável e linear imperfeição. Talvez seja só isso, sinto falta da tua existência!
Sei que nem sequer consegues ou queres talvez imaginar mas tu eras a minha catarse e a mais urgente e viva idealidade. Representavas na minha vida uma flagrante detonação do microcosmo, uma protuberância almiscarada na realidade, a perfeição da insanidade.
Sabes, tenho receio de não me conseguir lembrar mais de ti e de te perder, paulatinamente, na infinitude da minha imortalidade. Tenho receio que essa eternidade te apague da minha memória e que com ela se consuma toda e qualquer esperança ou alegria.
É verdade, às vezes sinto mesmo a tua falta... Falta da confirmação que não me perdi como uma andorinha na expectativa da Primavera. Falta da luz alabastrina do destino. Falta da certeza de que existo e de que estou aqui.
Sei que nem sequer consegues ou queres talvez imaginar mas tu eras a minha catarse e a mais urgente e viva idealidade. Representavas na minha vida uma flagrante detonação do microcosmo, uma protuberância almiscarada na realidade, a perfeição da insanidade.
Sabes, tenho receio de não me conseguir lembrar mais de ti e de te perder, paulatinamente, na infinitude da minha imortalidade. Tenho receio que essa eternidade te apague da minha memória e que com ela se consuma toda e qualquer esperança ou alegria.
É verdade, às vezes sinto mesmo a tua falta... Falta da confirmação que não me perdi como uma andorinha na expectativa da Primavera. Falta da luz alabastrina do destino. Falta da certeza de que existo e de que estou aqui.